Parece que não se vive sozinho
Ainda que a casa não tenha vizinho
Mas dentro de nós há um estranho
Ele habita no lado de dentro
Sempre nos surpreendendo
Sempre se apaixonando
Mas como entender, se são as ideias mais loucas
Os pensamentos mais intrusos e as vozes mais roucas
Que tanto nos confundem
Nos fazem fingir e fugir
Sem perceber que a vida se tranforma
Em uma canção que muda a cadência
Como amigos que brigam
Irmãos que se separam
Como uma grande paixão dividida
Assim convivemos com o que há em nós mesmos...
sexta-feira, 24 de junho de 2011
sábado, 4 de junho de 2011
De infância em infância
Tenho visto infâncias em trânsito
Vejo infâncias em vários lugares
Percebo infâncias em pânico
Mostrando cansaço em seus olhares
Mas o infantil parece que chega de volta
Ilude as gentes e brinca de enganar
Acha um momento e se solta
E de vez em quando se atreve a gargalhar
Rá, rá, rá...
Kkkkk...
Essas expressões de liberdade, de soltura estão sempre dispostas a serem reveladas
Como uma criança que faz aquela doce proposta:
Papai vâmo brincá?
(Isso em plena final de campeonato na TV, ou no último capítulo da novela)
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