sexta-feira, 9 de maio de 2014

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Em um momento despretensioso
Numa caminhada desatenta

Nem ao menos havia um vislumbre do sublime
Sem lambida na palavra
Sem som de águas
Sem olhar 44

Aconteceu

Até a cena inteira parecia interessada naquilo
Cada som parecia como sabores
E as palavras como poemas
Conspirando

Respirei

                                                        Houve Encontro
Sorriso
Prazer
Magia
Alma
Elo
Ar

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Em tempo de mudanças



Alguém aí sabe como reconhecer quando as coisas mudam?
Como enxergar o vento dobrando à esquerda?

Se eu olho muito de perto,
sempre vejo transformações.
Se não me preocupo com isso,
não reconheço que os tempos são outros.

Mas, se estou lá,
se deixo meus olhos e meus sentidos abertos,
a vida mostrará suas nuances.

Talvez fosse vantajoso marcar
data e hora que a água vira gelo.
Poderíamos chamar isso de bom?

Não vale mais perceber a angústia nascendo dentro de si?
Se enrolar com a insegurança e o desafio
durante uma noite mal dormida,
só sabe quem passa.

Só curte quem se tornou essa mudança.